Monday, September 8, 2008

Os An�is de pist�o - 2� parte

Vamos ent�o para a 2� dos an�is de pist�o se voc� n�o ainda n�o leu a 1� parte pode ver pode ler clicando aqui (recomendado), Ent�o vamos em frente.

For�a tangencial
Podemos dizer que a for�a tangencial do anel � a for�a que ele faz para expandir-se quando instalado em um cilindro.

Para se medir quanto � essa for�a, existem aparelhos apropriados, onde o anel � envolvido por uma fita de a�o que vai sendo puxada at� que a dist�ncia entre as pontas do anel fique igual � folga recomendada.
A for�a necess�ria para puxar a fita nessas condi��es � a chamada for�a tangencial do anel.

Conformabilidade

� a capacidade que um anel tem de adaptar sua face de trabalho aos contornos de um cilindro em toda sua circunfer�ncia, mesmo que a superf�cie de cilindro esteja ovalizada.
Se um anel se adapta facilmente a um cilindro deformado, dizemos que esse anel tem grande conformabilidade.

Fun��es dos An�is
Os an�is de pist�o t�m tr�s fun��es principais que, resumidamente, s�o as seguintes:
1. Veda��o da c�mara de combust�o em rela��o ao Carter, impedindo que os gases da combust�o ou a press�o de compress�o passem para o Carter.
2. Transmitir o calor absorvido pela cabe�a do pist�o para as paredes do cilindro e destas para o sistema de arrefecimento.
3. Controlar a lubrifica��o dos cilindros.

Para atender a todos esses requisitos, simultaneamente, foi necess�rio desenvolver dois tipos b�sicos de an�is:
Os de compress�o e os de �leo, que tem a fun��o e caracter�sticas principais que descrevo a seguir.

Fun��es dos an�is de compress�o
Os an�is, de compress�o, visam principalmente, vedar a c�mara de combust�o, impedindo que os gases da combust�o passem para o Carter do motor, atrav�s da folga entre o pist�o e o cilindro, evitando com isso a perda de rendimento do motor, atrav�s da folga entre o pist�o e o cilindro, evitando com isso a perda de rendimento do motor e a contamina��o do �leo do moto e a contamina��o do �leo lubrificante.

Essa fun��o do anel, que � a mais importante, s� pode ser cumprida quando houver um contato total entre a face de trabalho do anel e a parede do cilindro, em toda sua circunfer�ncia, quando pelo menos uma das faces laterais do anel encostar na correspondente face lateral da canaleta do pist�o.

Outros fatores que influenciam na veda��o proporcionada pelo anel s�o a sua forma, sua for�a pr�pria e a press�o dos gases de combust�o na face interna do anel.

Al�m da veda��o, outra tarefa, das mais importantes, que os an�is devem cumprir, � impedir que o �leo lubrificante passe em excesso para a c�mara de combust�o e seja queimado e ao mesmo tempo deixar que uma fina pel�cula (filme) de �leo permane�a sobre a parede do cilindro para evitar um atrito �seco� (metal com metal) dos an�is com o cilindro.

Essa pel�cula de �leo, por sua vez, deve ter uma espessura definida, nem muito fina e nem muito grossa, pois se for muito fina n�o deixar� o �leo suficiente para lubrificar os an�is e se for muito grossa, far� com que tenha um consumo excessivo de �leo.

A espessura de pel�cula � obtida pela raspagem sucessiva feita por todos os an�is no curso descendente do pist�o, cabendo, no entanto, ao primeiro anel (de compress�o) a raspagem final, que n�o deve set total, mas deixando a fina pel�cula de �leo a que j� foi referida anteriormente.

Outra caracter�stica dos an�is da compress�o � que, no curso ascendente, eles devem apenas deslizar sobre a pel�cula de �leo, sem empurr�-la para cima, da mesma forma como um esqui aqu�tico evitando com isso que o �leo seja queimado na c�mara de combust�o.

Tanto essa caracter�stica de deslizar sobre o �leo no curso ascendente do pist�o, como as de rasp�-lo no curso descendente e de vedar a passagem de gases para o carter, dependem do perfil do anel e, por isso, existem diferentes tipos de perfis, espec�ficos para cada tipo de aplica��o, como veremos mais adiante.

Finalmente, os an�is de compress�o devem ter uma boa capacidade de transmitir calor. Essa caracter�stica � necess�ria porque a cabe�a do pist�o est� diretamente exposta aos gases quentes da combust�o e, por isso, aquece-se consideravelmente.

Como existe a folga entre pist�o e cilindro e como o calor transmitido pela saia do pist�o � pequeno, cabe principalmente aos an�is de compress�o adsorverem esse calor da cabe�a do pist�o e transmitirem-no ao cilindro que, por sua vez, ir� transmiti-lo ao liquido de arrefecimento do motor.

Se n�o houvesse essa troca de calor pelos an�is de compress�o, o pist�o logo atingiria temperaturas excessivamente altas e se danifica irremediavelmente.
Para que, portanto, essa troca de calor seja eficiente, al�m da condutibilidade t�rmica do material do anel, � tamb�m importante o perfil, o ajuste entre anel e canaleta e a qualidade do acabamento das partes em contato.

Por hoje era isso espero que tenham gostado e at� a pr�xima.

Update: A 3� parte j� esta no ar.

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